Resenhas de Almah até Lucy and The Popsonics
Um dos pilares da música de Brasília não poderia fazer feio e realmente não fez...
Almah - Edu Falaschi, ex-vocalista da banda Angra, era aguardado com ansiedade pelos metaleiros mais tradicionais e não decepcionou. Jogando pra galera encerrou a apresentação com “Run to the hills”, do Iron Maiden.
Amp – Deveriam ter se apresentado na noite metal, na prática, a banda não faz nada que chame a atenção, pelo menos nada que mereça mais de duas linhas de resenha.
Autoramas – Rrrrock dançante, garageiro, riffs bem executados e letras espertas (e pensar que o Gabriel faz isso desde os tempos do Little Quail). Foi uma sucessão de bons momentos de uma das mais respeitadas bandas independentes do Brasil.
Astros – Além de não possuírem estrelas (me desculpem pelo trocadilho!), a banda fez uma apresentação bastante inexpressiva. Mesmo que tente, o vocalista (quer é desnecessário informar que integrou o Tem da Alegria) não possui o carisma que acha ter, junto com dois outros ex-integrantes do Rumbora, são por assim dizer uma outra parte do refugo (Supergalo).
Black Drawing Chalks – Mesmo com alguns problemas técnicos na hora da sua apresentação a banda de Stoner-Rock de Goiânia, agradou com seu rockão sujo remetendo aos Forgotten Boys.
Canastra – Banda muito apreciada do eixo Rio-São Paulo, os cariocas do Canastra são aspirantes a serem a The Brian Setzer Orchestra brasileira. A apresentação foi bastante dançante e ainda tivemos de surpresa uma cover de “Viva Las Vegas” do Elvis “The Pelvs” Presley.
Device – Fizeram uma apresentação apática, tocando para uns poucos tão apáticos quanto a banda, muito barulho por nada.
DFC – Um dos pilares da música de Brasília não poderia fazer feio e realmente não fez. O DFC tocou 40 músicas em pouco mais do que quarenta minutos. Para encerrar a apresentação executaram o maior hit do Hardcore brasiliense “Molecada 666”.
Elffus – A banda faz como diz a sua música mais conhecida “Deixa o rock Rolar”, estão lá todos os clichês, mas executados com tamanha paixão que não deixa de ser uma experiência antropofágica assistir a banda.
Gilberto Come Bacon – Como já era previsto, falta identidade musical, e como se já não bastasse o nome, a banda fez uma fusão sem noção de estilos.
Janicedoll – Eles fazem uma espécie de Indie Rock mais com uma levada mais pesada. A apresentação até que foi bastante convincente mesmo que às vezes parecessem deslocados no palco.
Kill Karma – A banda espanhola não conseguiu mostrar a que veio, e estranhamente passou batida em um palco em que muitas bandas ruins fizeram sucesso.
Lesto! – Se a banda Moretools antecedesse a Lesto!, ou vice-versa, era capaz que ninguém nem percebesse a diferença diante de tamanha barulheira. É um tipo de música que não deixa a menor possibilidade de uma pessoa ficar curiosa ao ponto de pegar um Cd e escutar do começo ao fim.
Lucy and the Popsonics – Foram prejudicados pelo som (em alguns momentos não se ouvia a voz do Pill ou mesmo sua guitarra), mas demonstraram evolução no palco, tocando electro-rock - um estilo de música de difícil compreensão para muitos não iniciados. Causaram espanto, mas não causaram repulsa.