• Porão do Rock
  • 2002
  • Pouca grana mas muito som

Pouca grana mas muito som

O festival Porão do Rock no seu quinto passo teve um publico de aproximadamente 100 mil pessoas lembrando que este foi realizado em apenas um dia (00 de julho) 00 atrações que se apresentaram em dois palcos (o principal com 272 metros e o demo com 150 metros) ao longo dos 64 mil metros do estacionamento do estádio Mane Garrincha em Brasília como na dição anterior.

Esta quinta edição do Festival apostou no mesmo formato do ano passado, a estrutura que envolve o festival estava adequada para a maratona, à expectativa de publico foi confirmada e o suporte para prováveis imprevistos foram mantidos, tecnicamente tudo perfeito e nenhuma banda foi prejudica pelo som, varias falhas acontecidas nas outras edições do festival foram resolvidas.

A maratona do Porão reuniu em um mesmo local distintos estilos musicais tivemos, pop, soul, blues, rock, indie, punk, rap, hardcore, hevy-metal, reggae, new.metal, funk, rapcore entre outros, para o publico como de praxe um sorteio de uma guitarra cortesia de um dos patrocinadores do festival.

Um dos pontos altos como já é tradição foi o Concerto Bateras 100% Brasil com um numero de bateristas reduzidos e coma presença luxuosa de Igor Cavalera tocaram uma peça agora com intervenção de baixo e DJ sobre a batuta de Dino verdade.

No único dia houve um atraso, o intercâmbio entre músicos e publico se deu muito ao fato de todos estarem ali comemorando o penta campeonato da seleção brasileira de futebol o alto nível de uma atração como a banda Sepultura ajuda a divulgar a cena musical da cidade que vai desde os estúdios de gravações, publicações, técnicos, lojas especializadas, rádios até logicamente aos artistas locais que como sempre foram maioria no festival desta vez não tiveram o mesmo brilho de outras edições salva raras exceções.

As equipes de palco mostraram novamente eficiência e precisão enquanto havia uma apresentação em um palco, no outro já estavam sendo feitos os preparativos para a próxima apresentação, a disposição dos palcos permaneceu com o palco "2" na lateral do cercado, quanto aos mestres de cerimônias o carismático Marcos Pinheiro com o auxilio de Tenisson Ottoni repetindo uma dupla já feita em outras edições.

Inúmeros pontos de vendas de cerveja, comidas, vários banheiros químicos, lojinhas de Cd´s e camisetas. O que não era difícil de ser eram fogueiras improvisadas pelas pessoas para encarem a longa madrugada e o frio da capital.

Como que com segurança não se brinca esta mereceu novamente a atenção da organização segurança espalhados pelo estacionamento vetaram toda e qualquer forma de violência assim garantiram que não houvesse manifestações de brigas e uma sequer ocorrência policial neste domingo verde amarelo e preto.

O que desta vez não estava muito organizado era o backstage, jornalistas, fotógrafos e artistas, ficaram meio que deslocados e a presença de convidados também foi muito grande. Não houve uma entrevista coletiva com os grandes "Headlines" do festival e eles só atenderam uma pequena parte da imprensa os veículos que cobriam o evento para a Internet não tiveram acesso a uma conversa com eles, os camarins eram restritos só mesmo para as atrações nem os repórteres tiverem acesso a eles, portanto também foi preservado um pouco a mais de privacidade aos músicos.