• Porão do Rock
  • 2001
  • Novo recorde de público

Novo recorde de público

O festival Porão do Rock em sua quarta edição teve um publico recorde 150 mil pessoas assistiram gratuitamente em dois dias (7 e 8 de julho) 42 atrações que se apresentaram em dois palcos (o principal com 272 metros e o demo com 150 metros) ao longo dos 64 mil metros do estacionamento do estádio Mane Garrincha em Brasília.

A quarta edição do Festival Porão do Rock chegou ao seu formato ideal, a estrutura que envolve o festival ao invés de apenas crescer se adequou mais à expectativa de publico e para também suportar prováveis imprevistos, tecnicamente tudo soou em perfeita harmonia com pequenos deslizes e o principal a correção de varias falhas acontecidas nas outras edições do festival.

A maratona do Porão reuniu em um mesmo local distintos estilos musicais tivemos, pop, soul, blues, rock, indie, punk, rap, hardcore, hevy-metal, reggae, new.metal, funk, rapcore entre outros, para o publico além das atrações, vários sorteios com destaque para uma guitarra cortesia de um dos patrocinadores do festival.

As atividades na arena tiveram inicio com o Concerto Batera´s 100% Brasil mais de 86 bateristas em 15 minutos incluindo Guto Goffi do Barão Vermelho tocaram uma peça sobre a batuta de Dino verdade quebrando o recorde latino-americano.

No primeiro dia (sábado) houve um atraso que não aconteceu no domingo e tudo no final saiu como queria a produção do Festival Porão do rock, o intercambio entre músicos de vários cantos do país, shows de alto nível para o carente publico de Brasília, a divulgação da cena musical da cidade que vai desde os estúdios de gravações, publicações, técnicos, lojas especializadas, rádios até logicamente aos artistas locais que foram maioria no festival.

Sem perda de tempo (o festival não tem intervalos) as equipes de palco se mostraram muito eficientes e rápidas enquanto havia uma apresentação em um palco, no outro já estavam sendo feitos os preparativos para a próxima apresentação, vale ressaltar que neste ano ao contrario do ano passado o palco "2" não ficou de costas para o palco principal e sim de lado, quanto aos mestres de cerimônias o festival teve a baixa de Ricardo Pipo, mas contou novamente com Tenisso Ottoni e Marcos Pinheiro.

Devido aos inúmeros pontos de vendas de cerveja para encarar um dos 80 banheiros químicos do festival só mesmo torcendo para ter uma constipação, à medida que caia a noite era possível observar pessoas dormindo ao relento, deixando-se cair aonde a cerveja levar, vários casais aproveitaram o clima e nas laterais do cercado encostados se amavam loucamente.

A secretaria de segurança vetou a rampa de skate e o bungee jump que foi prometido pela organização do festival, e se segurança serve para vetar eles conseguiram os mais de 400 seguranças espalhados pelo estacionamento vetaram toda e qualquer forma de violência assim não houve uma sequer ocorrência policial nos dois dias.

Organizado mesmo estava o backstage onde circulavam figuras da cena brasiliense e nacionais, juntamente a jornalistas, fotógrafos e artistas, os músicos ali faziam seus contatos, davam entrevistas e participavam do chat que rolava no site oficial do evento, os camarins eram restritos só mesmo para as atrações nem os repórteres tiverem acesso a eles, portanto também foi preservado um pouco a mais de privacidade aos músicos.