Resenhas dos shows de domingo

ALMA D´JEM
Não vem, porque não tem. A banda é ruim mesmo e o CD de estréia "Grito de liberdade" não ajuda muito. São uma espécie de Nativus sem aquelas boas composições pop.

KIKO PERES
Estudou, estudou, estudou, estudou, mas toca no Nativus. Nada contra e nem a favor, mas que o show foi morno, sem graça e aguado ah! Isso foi.

RARABICHUEBAS
Banda com levada pesada e com letras fraquíssimas de dar risadas. Coisas medonhas mesmo. Para animar a galera mesmo só a baixista Zanny.

MACAKONGS 2099
Só esta do Phú (ex-DFC) já valeu a apresentação "Isso aqui é que é rock and roll, não é armação de gravadora para levantar dinheiro" viva à lucidez e a alfinetada punk na Plebe Rude. O show da Macakongs? Ah! Depois desta, o show foi o de menos.

ZAMASTER
Sem frescura. Rock tradicional com vigor e energia. Não são brilhantes, mas tem lá seus méritos.

AURAVIL
Ora vi, melhor para quem não viu. Se juntarem Auravil, Bsb Disco Club, Bigroove, Nulimit, é uma coisa só. O CD da banda "Mundo Dance" será utilizado em testes de resistência das forças armadas, o soldado escutou, não saiu babando, rasgando dinheiro ou dizendo por aí que é fã da Bigroove etá aprovado.

AUTORAMAS
Psychobilly de primeira. A banda formada por Gabriel (ex-Little Quail), Simone (ex-Dash) e Bacalhau (ex-Planet Hemp) detonaram toda a experiência de anos adquirida em suas ex-bandas. Kid Vinil e Carlos Eduardo Miranda, da Trama, rasgaram elogios à banda, que deve em breve estar com CD na praça.

JAM SESSION
Por instantes voltamos lá para o começo dos anos 90. Little Quail and the Mad Birds se apresentando do Porão do Rock ao lado do herói do Brasil Kid Vinil, o Rumbora reuniu Black Alien (Planet Hemp), Marcelo Vourakis (Maskavo Roots), Canisso (Raimundos)e músicos(!) do Ponto G e Macakongs 2099 para fazerem um som do Metallica (do Pop-metal do álbum preto) "Enter Sandman" e versões para Planet Hemp e Bob Marley.

PLASTIKA
Precisam esquecer "Pais e filhos", produzir mais umas três "Boa Sorte" e preparar a invasão em lares. Carisma eles tem, boa presença de palco também, e são bons músicos. Falta muito pouco pra Brasília recolocar seu nome como celeiro de boas bandas.

PLEBE RUDE
Uma das mais respeitadas bandas dos anos 80 de Brasília. Agora cheira a armação. Cheia de hits nacionais e com uma postura à frente de sua década, eles estão preparando um CD de volta. Ao vivo, fizeram um show nostálgico. Muito mais movido pela emoção, que pela técnica, mas será que é preciso voltar? Eu prefiro ficar com a lenda e seus três primeiros Cds. Quanto muito, este ao vivo, para registro.